Thursday, April 14, 2011

NOSSA BANDEIRA

O Grito dos Excluidos

O Grito dos excluídos
As minorias no Brasil passam a ser uma nova estratégia de opressão dos conservadores, estava buscando no meu intimo não reproduzir a reação, depois de ter assistido o programa CQC, que entrevisto o Deputado Federal Jair Bolsonaro, mais não consegui, depois da sua nova entrevista no programa Super Pop, do dia:07 de abril do decorrente ano, tive que me manifestar em nome de tantos e tantas pessoas que lutaram e lutam por um Brasil sem Homofobia, sem racismo, sem discriminação de gênero, sem preconceitos as pessoas com deficiências em fim que lutam pelas causas nobres. Aonde vamos para com representantes como o Sr Deputado Jair Bolsonaro? Será que vamos voltar as campos de extermínio? Não podemos mais deixarmos as impunidades correr nas entranhas da nossa sociedade, o Brasil cresce, não só economicamente, mais socialmente e ainda tem pessoas como este Deputado que reproduz o Brasil de 1500, o Brasil da exploração, das expulsões do s indígenas, da escravidão desenfreada. É lamentável que este senhor deputado não conseguiu enxergar que evoluímos, que nossa sociedade é diversa e temos que conviver com estas diferenças, que não podemos evoluir com um pensamento maxista, reacionário como este. O mundo que o deputado criou é de extrema pobreza intelectual, porque o Brasil que está tanto certo, não tem mais espaço para racismo, para homofobia , para reprodução de valores fundamentados sobre a concepção de inferiorizar o povo brasileiro, estas declarações do parlamentar Jair Bolsonaro não só mostra o preconceito contra gays e negros, mostra um prejuízo social, que segundos dados. “A proporção de negros no país, entre os anos de 1993 e 2007, passou de 45,1% para 49,8%, de acordo com a terceira edição da pesquisa “Retrato das Desigualdades”, isso aponta que estes números nos dias de hoje são muito maiores, então percebo que o nobre deputado não tem conhecimento do quadro étnico da população brasileira. O povo brasileiro tem a cara negra! Quando falo em prejuízo social, quero referir que por todos estes preconceitos, deixamos de buscar soluções e ações em políticas publicas voltadas para as minorias, alguém consegue me dizer por que uma mulher negra na mesma função, com a mesma qualificação profissional ganha menos que um homem não negro? Poderia dar vários exemplos de prejuízo social, acredito que este deputado falta vivenciar não o passado conservador como citei anteriormente, mais viver o presente de tantas ações que deram certo, inclusive o que incomoda o deputado é saber que as minorias como ele chamou, sempre se reinventam, buscam saídas para os obstáculos impostos por pessoas como ele.
Somos muitos, negros, gays, mulheres, pessoas com deficiências, idosos, jovens, mais sabemos que queremos Simplesmente sermos RESPEITADOS NA DIVERSIDADE BRASILEIRA.
Eduardo Tamborero
Coordenador de Igualdade Racial
Novo Hamburgo/ RS
Estudante de Serviço Social
Ativista Mov HIP HOP
Militante Mov Negro

Tuesday, November 30, 2010

ESTAMOS VOLTANDO















Depois de algum tempo fora do cenário musical do RS, Preconceito Zero vem ai com musicas cada vez mais reivindicatórias.

AGUARDEM!!!!!

Monday, February 12, 2007

Entrevista para Zine RS com Tamborero

Entrevista para Zine RS (edição número3)


1. Nome completo e idade
Eduardo Gomes da Silva, 27 anos


2. Apelido ou nome artístico.
Tamborero

3. Grupo ou banda que faz ou fez parte.
Preconceito Zero

4. Como começou no hip hop
Comecei no Hip Hop através da dança, o popular break, mais a minha especialidade era o popping e o b.boyng, foi uma epoca em que a dança era o combustível do Hip Hop.Era um momento que pra mim o mais importante porque todos eram Hip Hop não tinha artistas famosos e todos militavam por este movimento cultural, lembro dos passos de Maicon Jackson, os Jackson, Kool de Gang.

5. Quem ou o que te inspirou a entrar para o hip hop?
A necessidade de expressar o sentimento de comunidades sem perpectivas de vida,sem infra estrutura, sem acesso a informação,e quem me inspirou foi o movimento dos anos 70 e 80 nos guetos norte americanos, com lutas travadas pela igualdade racial e social pelos panteras negras e comunidade Hip Hop da epoca: expirações Kool Herc, Gil Scott Heron,Stive Bico, Public Enemy e o grande África Boombataa.

6. Como está, na tua opinião, está a cena hoje aqui no estado e no país
A cena hoje é grande de mais, mais falta em alguns lugares organização, o Hip Hop cresceu de mais e com isso fez com que a cultura virasse papel de parede, onde todo mundo toca. Mais vejo que conquistamos muitos espaços a nível nacional e estadual, temos rádios, tv, sites zines, enfim uma pá de ferramentas que nos leva a ser o maior fenonemo cultural das ultimas décadas.Logico internamente temos que nos auto-organizarmos pra colocar pra fora um Hip Hop que sabe ok quer.

7. Como estava a cena aqui no estado quando tu começou?
Era uma cena pequena, mais organizada, tínhamos os focos de resistência e a cultura era transformadora, tínhamos os encontros na andradas, aqui em Novo Hamburgo rolava as rodas de B.Boy na praça da frente do Shopping. O conteúdo das próprias letras de rap era mais contestualizadora.
8. Compara, na tua opinião, como estava a cena no ano que iniciaste e agora (no nosso estado). Quando iniciei exatamente em 1990 a cena era outra talvez porque os sonhos era outros, mais sempre falo que tinhamos mais unidade na luta, lógico que ok plantamos foi algo pras futuras gerações, agora acho que tudo se tem um inicio e pra mim que participei não exatamente do inicio mais me considero um precursor desta cultura Hip Hop tenho orgulho em ver hoje vários guri e gurias mandando ver em um dos elementos, hoje a cena é mais forte que antes mais sem unidade é cada um por si, quero comparar no tempo que começamos tinha quase todo final de semana um festival de Hip Hop, lembro e tenho saudades do festival Gás rap total, festival na praça coração de Maria em Esteio entre outros. Hoje que unida constrei junto sem a visão capitalista que se mandei é o Novo Hamburgo é o Alvo que vai pra sua 7° edição este ano. Então a cena é outra, ate porque o sistema oferece o que a gente na pode comprar e o Hip Hop não vai ser diferente porque é feito por pessoas.

9. O rap hoje mudou bastante, outros estilos surgiram, e não se fala só de violência, da quebrada e de questões sociais e românticas como o charme e o soul. Mas se fala muito de sexo, de balada, de mulher o que acham disso? O rap perde ou ganha?
Na minha opinião o rap é uma ferramenta a mais que os(as) periféricos tem na mão, pra protestar, reivindicar e falar de sentimentos. Mais isso não vende, daí existe um sistema capitalista pronto pra corromper os movimentos. E na minha opinião em todo trampo existe o bom e o mal profissional, e quem faz rap de balada, de sexo não preventivo e sim de turpaçao do corpo da mulher está no movimento errado simplesmente trabalhando a favor do sistema que escraviza, humilha e mata. Com isso o rap perde e a periferia também porque são menos lutadores e mais corrompidos, pelo tigre de papel.

10. Tu acha que o hip hop tem ainda um papel político?
Sim, a luta pelo socialismo arre cem começou, ficamos anos lutando por isso, por distribuição de renda, por melhores condições de vida e agora que conquistamos pelo menos as atenção de alguns setor, temos que continuar firme na trincheira.

11. Como tu vê o papel dos produtores no rap hoje? Um trabalho que indiscutivelmente tem se destacado no hip hop, tu acha que isso é uma tendência? Qualquer mc pode se tornar produtor? O que precisa um bom produtor?
Acho que é um papel importante, ate porque antigamente produzíamos com uns caras que era de outros estilos musicais e o barato fica meia boca, agora duns tempos pra cá temos os nossos produtores. Via de regra os produtores podem ser sim mc´s ou dj´s porque estão sempre ligados nas novas tendências da musica, agora pra ser um bom produtor tem que ter ouvido, ritmo, sintonia e também um barato que é divino que é Dom.

12. Os estúdios que envolvem trabalhos com rap precisam ter alguma característica diferenciada? Qual a vantagem se gravar em um estúdio especializado no rap? Ou isso é indiferente? Existe diferencia sim, é a mesma coisa que vc querer dançar forro e vc só freqüenta balada de musica eletrônica, os estúdios que trabalham com o rap são produtores que acompanham as novas tendências do rap mundial e da musica em geral, então o grupo por exemplo: que não tem muita experiência em estúdio vai poder produzir sossegado porque tem um produtor do rap que não quer ver o estilo que ele faz parte ou contribui com uma baixa qualidade.E lembro de uma frase do Edinho do Dkebrada, “que cada musica produzida por mim que sai pra rua é um filho meu”... Então a diferença está ai, na participação e na sensibilidade.

13. Como está hoje o mercado do rap no que diz respeito a shows e festas?
Olha na verdade pros famoso do rap está fraco os shows são muito caro e o ingresso tem que ser caro ai o acesso fica dificultoso pra periferia ir.Mais o Preconceito Zero participa mais do mercado alternativo que não os grandes palcos, grandes infra-estrutura e sim aqueles shows nas vilas nas periferias né, tenho dito que aqui a cena cada vez cresce mais, porque trabalhamos com projeto dês dos shows as festas, e estamos obtendo muitos resultados positivos,(a parada fica mais organizado).


14. Por que os eventos que trazem artistas de fora lotam e os que trazem as atrações do estado não, mesmo o RS sendo uma referência de hip hop para o resto do país?
Tem um velho ditado que santo de casa não faz milagre, já estive em vários estados do Brasil e em outros lugares é também assim santo de casa não faz milagre, então é uma coisa meio que geral e também o eixo Rio-São Paulo a cultural Hip Hop é mais visível, porque está tudo próximo. Mais por exemplo aqui na minha cidade Novo Hamburgo, realizamos pela Associação de Hip Hop Vale do Sinos no dia: 10 de dezembro o 6° festival Hip Hop NH é o Alvo só com atrações do RS e o publico estimado foi de 4 mil pessoas segundo o jornal NH.
Então acho que a essência de um bom evento está na organização.

15. A organização de eventos seria uma forma de conquistar estes espaços?
Com certeza a melhor forma



16. E a Internet? Seria um novo espaço a ser explorado como maneira de divulgação dos trabalhos? Como usar (sites, my space, orkut, falar das suas experiências a respeito desses espaços e se funcionaram)
È um novo espaço sim, só que é ainda restrito pra classe que convivo, ainda não chegou na mão de todos(as) estes espaços, mais tem me servido muito na busca de conhecimento, mais tenho cuidado porque vc busca informação fácil e com isso pode se acomodar e ficar sem ler livros, agora é muito rápido, vc manda um e-mail lá pro outro lado do mundo e rapidão a pessoa recebe e o barato é loco.Então temos que divulgar nossas paradas na internet. E já tive vários contato pela internet e resultado são positivos.


17. Como tu vê o futuro da nossa cena?

Sem organização não terá futuro.

18. Quais as dificuldades que tu viu desde o teu início?
São muitas, porque no brasil já difícil ser negro que dirá negro e cantor de rap, que usa boné e calça larga, mais a maior dificuldade que se tem ate hoje é a ignorância que está nos matando com a droga que é imposta pelo sistema e a gente não se defende, só participa.

19. Um acontecimento marcante nesta caminhada que tu acha que tenha sido decisivo para a formação da cena gaúcha? Foi quando o Hip Hop passou a ser o movimento da massa oprimida, isso foi no final dos anos 80, não participei desta epoca mais pesquiso e escuto os mais velhos e foi ai que este movimento saiu dos guetos das vilas e disse estamos aqui e queremos o que é nosso por direito.


20. Na tua opinião qual o principal problema, ou dificuldade, hoje no hip hop do estado? È a falta de organização de alguns setores do Hip Hop que ainda não perceberam que é o que precisamos.
21. E o que a nossa cena tem de melhor?
Poxa a nossa originalidade gaúcha e o compromisso social que o Hip Hop do Rs tem.

22. Tu acredita num “movimento hip hop”?
Sim sempre acreditei o dia que não acreditar paro com tudo e vou seguir minha vida,
E tem mais acredito num movimento sócio-cultural.

23. Considerações finais....
Passamos pela fase da plantação, agora estamos regando, daqui alguns anos vamos colher os frutos desta cultura chamada Hip Hop, ai gostaria de agradecer o convite feito pelo Zine Rs e dizer que estamos sempre a disposição, pro que precisar.

Família Preconceito Zero.

Friday, December 22, 2006

FOTOS HUTUZ!

É NESSA HORA QUE O SISTEMA TREME
TAMBORERO, KL JAY RACIONAIS E MANO CASCATA
MOOS DEEF
FACÇÃO CENTRAL E PRECONCEITO ZERO
SAGAZ, VERA VERONICA E TAMBORERO E CASCATA

Viagem atras das fotos!

Hutuz show Preconceito Zero


Hutuz que no mês de novembro fez com que o hip hop latino voltasse os olhos para cidade "maravilhosa" Rio de Janeiro, com intenços debates e muitos shows, proporcionou para o publico o melhor do hip hop, que fez que a sociedade conhecesse e reconhece-se á verdadeira cultura hip hop que vem enpenhando-se por melhores condições de vida para povo da periferia.(acompanhe nas fotos)

Tuesday, December 05, 2006

HUTUZ

Logo,logo noticias do hutuz, mais por enquanto fiquem ligados, no domingo dia: 10 de dezembro no ginasio dos comerciarios de Novo Hamburgo/RS. Festival NH é o Alvo o maior festival de hip hop do estado.

Friday, November 17, 2006

20 de Novembro!

Pandora: A rebelião de 20 de novembro

por Especial Hip-Hop*


Vinte de novembro, dia nacional da Consciência Negra, há 311 anos Zumbi foi assassinado e decapitado como exemplo. O que temos para comemorar?


Pandora - ES Neste período do ano entidades do movimento negro se desdobra em esforços promovendo diversas atividades. Então ao longo dos anos o dia passou a semana e a semana passou a mês. Em vários lugares do Brasil os hip-hoper’s sempre se colocaram a disposição da construção desses eventos. Mas de que maneira nos do hip-hop temos acompanhado essa discussão fora desse período?



Basta para nós apenas dançar, graffitar, cantar, discotecar nesses eventos? Tenho pra mim que não. Ao contrário do que pregam alguns, o hip-hop tem cor. Pois sua esmagadora maioria é negra ou afro-descendente portanto todas as reivindicações, em especial as ações afirmativas que estão na ordem do dia devem ser acompanhadas por todo o conjunto do hip-hop incluindo os não negros porque em se tratando da luta por uma sociedade justa e igualitária em oportunidades de direitos não podemos conviver com dados do tipo:



Taxa de analfabetismo: Brancos 21,7%, Pardos 31,1%, Negros 40,9%.



Empregadas Domésticas: Brancos 6,1%, Negros 14,6%, Pardos 8,4%.




Empregadores: Brancos: 5,7%, Negro 1,1%, Pardos 2,1%


Fonte: PNAD 1999



Quando conseguimos terminar o ensino médio pouquíssimos de nós tem sequer coragem de tentar uma universidade pública, (gratuita fica por conta só do nome).



O que resta para nós, a não ser nos colocarmos a disposição do que for? (entenda como quiser) em fim em muitos casos vitima da violência seja na frente ou atrás do “berro”.



Na idade em que mais se mata ou morre, entre 14 e 20 anos, é de carne negra que falamos. Nós também somos alvos da truculência policial nas revistas e batidas a qualquer hora.



Só pra fazer um breve relato da condição do negro no Brasil em 28 de novembro de 1871 foi aprovada a lei do ventre livre que libertava todos os nascidos a partir dessa data. Quando o escravocrata manteria junto mãe escravisada e filho “livre” até que ele tivesse idade para trabalhar assim dando retorno financeiro de seus gastos com dormida e comida? Entendesse então que essas crianças eram abandonas a própria sorte refletido no que hoje chamamos de “menor abandonado” ou “morador de rua”.



Em 1885 a lei do sexagenário previa a libertação de negros a partir dos 60 anos tendo ele que trabalhar por mais 3 a 5 anos para pagar tudo o que seu “bem feitor” havia feito por ele ao longo de sua vida. Quantos negros sobreviviam ao trabalho de 16 a 18 horas diárias e ração minguada? Sendo que ele começava a trabalhar na lavoura com cerca de 10 anos e sua expectativa de vida era de aproximadamente 15 anos assim quem seria beneficiado com essa lei já estando morto?



Agora em 1988, no dia 13 de maio a situação era de apenas 20% do negros escravizados e a maioria os outros 80% se dividiam entre os alforriado e aquilombados. Todos a suas próprias custas. E não houveram políticas para resguardar estes, a partir de então, “cidadãos” que se encontravam sem carteira assinada, sem trabalho, sem escola e sem terra.



Ações afirmativas

Os primeiros imigrantes a chegarem aqui após os portugueses escravocratas foram italiano e alemães entre outros. Eu penso que esses imigrantes foram alvos das primeiras ações afirmativas do Brasil: receberam terras e insumos para que pudessem produzir, política acertada da época, mas para o negro nada!



Já no século 20 começaram a ser feitas leis para impedir o acesso do negro a várias políticas públicas como por exemplo, impedir que os negros pudessem votar, assim como as mulheres, juntando-se ao racimos o machismo.



Depois veio a lei que impedia o negro de estudar juntamente com portadores de necessidade especiais, rancenianos e outras doenças infecto contagiosas. Em seguida a lei de restrição ao voto do analfabeto, ora se não podemos estudar então éramos também nós que não podíamos votar. Ainda temos a lei da vadiagem que abarcou os praticantes de capoeira, os boêmios, muitas vezes os praticantes de religião de matrizes africanas e os sub-empregados.



Durante a Ditadura Militar novamente fomos perseguidos em função de buscarmos identidade e alto estima negra espelhados nos movimentos Black Power e Black Panter’s.



O que nós do hip-hop temos ver com essa história?



Somos filhos e herdeiros desse povo que lutou contra a opressão e seqüestrado de várias nações africanas. Agora cabe a nós fazermos de nossa caneta nossa espada, de nossa dança nossa luta marcial, de nossos desenhos nossas denúncias e da discotecagem nosso grito! O hip-hop deve se tornar cada vez mais instrumento revolucionário na periferia, elemento de transformação feito por nós para nós.



Que a nossa consciência negra não seja motivo de comemoração no 20 de novembro, mas seja motivo de união e rebelião o ano inteiro.



Pandora da Luz - Presidente da Nação Hip-Hop Brasil do Espírito Santo. Militante do Movimento Negro e Produtora cultural.





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*Especial Hip-Hop, Espaço para convidados especiais do Hip-Hop a lápis.